Unidade de Extração e Enriquecimento do Minério de Ferro em Itabira |
Itabira, cidade mineira onde nasceu a Vale, é uma
palavra de origem tupi que significa pedra (ita) que brilha (bira). Dizem que,
nas noites de luar, um de seus montes, o Pico do Cauê, brilhava como se
estivesse iluminado por refletores pendurados no céu. Mas, como se sabe, nem
tudo que reluz é ouro. Ao contrário do que supunham os aventureiros que
chegaram a cavar o sopé do Pico do Cauê em busca do ouro, era a sua enorme
quantidade de ferro o que dava brilho à montanha.
Na virada do século XIX para o XX, o Pico do Cauê foi
mapeado como a maior jazida de ferro do mundo. As reservas foram encampadas
pelo governo brasileiro, criando em 1942 a Companhia Vale do Rio Doce. Hoje,
apenas Vale.
De lá para cá, além de Cauê, muitas outras minas foram descobertas
e entraram em operação no estado de Minas Gerais. Atualmente, mais de 20 estão
em atividade em dois sistemas: Sudeste e Sul. Juntos são responsáveis por mais
de 60% da produção de minério de ferro da Vale.
O Sistema Sudeste é formado por três complexos - Itabira,
Minas Centrais e Mariana. Já o Sistema Sul abrange os complexos de Paraopeba,
Vargem Grande e Itabiritos. Operamos ainda o Complexo da Samarco Mineração, em
parceria com BHP Billiton.
Além dos complexos de minério de ferro e pelotas, temos
ainda em Minas Gerais unidades de fertilizantes e manganês.
Fonte: Vale